Terrorista estava desarmado no ataque; americano fez prece islâmica em sepultamento
Do R7
AFP
Os militares desceram no esconderijo de Bin Laden (foto) usando dois helicópteros; um deles apresentou problemas e foi detonado mais tarde
O governo dos Estados Unidos soltou um comunicado explicando as circunstâncias da morte do terrorista Osama bin Laden, no último domingo (1º), no Paquistão. Segundo a Casa Branca, o líder da terrorista Al Qaeda estava desarmado na hora do ataque, junto de uma de suas mulheres, que levou um tiro na perna e ainda está viva.
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O secretário de imprensa da Casa Branca, Jay Carney, não deu informações sobre o paradeiro da mulher de Bin Laden. O assessor de segurança da Presidência dos EUA disse, nesta segunda-feira (2), que o terrorista chegou a usar a mulher como escudo humano.
Segundo fontes da inteligência paquistanesa ouvidas pela rede britânica BBC, a mulher de Bin Laden, assim como “oito ou nove crianças”, familiares do terrorista, está sob custódia das autoridades do Paquistão. A informação não consta da nota da Casa Branca.
Além de Bin Laden, três pessoas foram mortas
A “pequena equipe” americana desceu no esconderijo de Bin Laden usando dois helicópteros. Uma das aeronaves chegou a apresentar problemas e foi detonada mais tarde – a nota não explica se foram os militares americanos que explodiram o helicóptero, para evitar seu uso pelos rebeldes.
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A “equipe metodicamente examinou” o complexo, composto por dois prédios, um deles com três andares, onde Bin Laden vivia com sua família no segundo e no terceiro andar.
Ao entrar no edifício, os americanos mataram dois rebeldes da Al Qaeda. Uma bala perdida atingiu e matou uma mulher que estava no local.
Bin Laden estava em um dos quartos com a mulher e “ofereceu resistência”, sendo atingido e morto. A mulher levou um tiro na perna.
Militares fizeram funeral islâmico
A nota diz que “após a troca de tiros, os não combatentes foram transferidos para uma localização segura”. Segundo a BBC, os sobreviventes estão sob custódia do Paquistão.
A Casa Branca diz ainda que “o corpo foi lavado e enrolado em um lençol branco”. “Um militar leu preces já preparadas, traduzidas ao árabe por um nativo”.
Após o serviço religioso, o corpo foi depositado no norte do mar da Arábia.
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