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quinta-feira, abril 07, 2011

Estudante que escapou do massacre no Rio corre o risco de ficar paraplégica

Vladimir Platonow
Da Agência Brasil
No Rio de Janeiro

O drama da comerciante Andréa Tavares começou hoje (7) pela manhã, quando recebeu um telefonema dizendo que a filha dela, Taiane Tavares Pereira, de 13 anos, estava entre as vítimas do massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio. Ao chegar ao Hospital Estadual Albert Schweitzer, para onde foram levados inicialmente 13 alunos feridos, Andréa ficou sabendo que o caso da filha era grave. Os médicos disseram que a estudante da 7ª série foi atingida por três tiros, sendo que fragmentos dos projéteis se alojaram na área da medula.

Vídeo mostra desespero de crianças fugindo de escola em Realengo, no Rio

Segundo Andréa, a filha não estava conseguindo sentir as pernas e corre o risco de ficar paraplégica. “O que eu quero é ver a minha filha andar novamente”, pedia a comerciante, lembrando que Taiane estava praticando atletismo, na modalidade de salto em distância. “Ela estava muito feliz com a possibilidade de vir a competir."

Como o caso de Taiane é grave, a menina foi transferida para o Hospital Adão Pereira Nunes para ser operada.

O atirador Wellington Menezes de Oliveira matou 11 pessoas e se matou. Os 13  feridos no massacre estão sendo atendidos em seis hospitais diferentes, segundo a Secretaria Estadual de Saúde. No Hospital Estadual Albert Schweitzer estão cinco feridos; no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, três; no Into (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia), mais dois. Nos hospitais Hupe (Hospital Universitário Pedro Ernesto), Hospital Central da Polícia Militar (Estácio) e Hospital Alberto Torres (São Gonçalo) estão internados um ferido cada. A secretaria não informou o estado de saúde dos feridos, apenas disse que existem casos graves.

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