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quinta-feira, abril 07, 2011

Autor de massacre no Rio teve um "forte treinamento", diz presidente da CPI das Armas

Janaina Garcia

Do UOL Notícias

Em São Paulo

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Tiroteio em escola no Rio de Janeiro

Foto 1 de 62 - Um homem armado invadiu a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro, e efetuou vários disparos. As primeiras informações são de que pelo menos 15 pessoas ficaram feridas e o atirador teria morrido Mais Reprodução de TV/Globonews

Pelo menos 30 disparos foram feitos no massacre na manhã desta quinta-feira (7) em um colégio no Realengo, na zona oeste da capital fluminense. Para o vice-presidente da CPI das Armas e presidente da Comissão de Segurança da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), Zaqueu Teixeira, foi essa a quantidade mínima de tiros dada por Wellington Menezes de Oliveira, 23, autor do massacre na escola municipal Tasso da Silveira. A ação só foi possível “graças a um forte treinamento”.

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  • Para o vice-presidente da CPI, que esteve no cenário do crime, Oliveira trocou a munição dos dois revólveres calibre 38 no mínimo três vezes. Aliado a isso, ele cita o fato de o rapaz ter usado um dispositivo que possibilita a troca simultânea das seis munições do tambor da arma, ao invés de uma a uma.

    “Esse jovem treinou para recarregar essas armas, pois não é simples fazer isso. E o uso de algo que possibilitasse a troca de balas agrupadas só reforça a premeditação do crime”, definiu o parlamentar, para quem as autoridades policiais, agora, devem iniciar um rastreamento que identifique a origem dos revólveres. “É preciso rastrear e saber o caminho que essa arma fez; por meio disso que vamos saber onde houve as falhas."

    Teixeira afirmou que mesmo sozinho é possível treinar para uma troca rápida de munições, como a feita pelo criminoso. “Manuseando a arma, é treinar rebater e colocar a munição. Mas tem que ser um bom treinamento”.

    Pela Comissão de Segurança da Alerj, Teixeira afirmou que o crime deverá abrir a discussão para medidas preventivas que coíbam a violência na sociedade. “Os órgãos públicos têm que adotar medidas de prevenção em escolas, hospitais que passam desde a instalação de câmeras de segurança a detector de metais”,

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