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terça-feira, fevereiro 15, 2011

Ricardo afirma que novas regras do 'Minha Casa, Minha Vida' vão trazer prejuízos para a PB

O governador Ricardo Coutinho acabou de comentar as novas regras da Caixa Econômica Federal para as construções dentro do programa Minha Casa, Minha Vida. Agora, só será permitida a construção em áreas calçadas e urbanizadas.

Via Twitter, Ricardo afirmou que as regras são preocupantes e pode trazer prejuízo: “Preocupante a nova orientação do Governo Federal sobre o Minha Casa Minha Vida. Prejuízos para a PB e para o BR. Expresso minha discordância”, tuitou o governador. Ainda através do microblog, o governador anunciou que irá levar o assunto para o encontro dos governadores com a presidente Dilma Rousseff: “levarei a discussão para o fórum de governadores do Nordeste, com a presença da Presidenta Dilma, próxima segunda, Aracaju”.

A preocupação expressa pelo governador é compartilhada pelos empresários da construção civil, que temem prejuízos especialmente para os pequenos construtores, a diminuição da oferta de imóveis e que o sonho da casa própria se torne cada vez mais distante para alguns.

Para se inteirar melhor da medida que atinge todo o país, Irenaldo Quintans, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de João Pessoa (Sinduscon-JP) se reúne na manhã desta quarta-feira (16) com representantes da Caixa. De acordo com Irenaldo, a medida pode prejudicar especialmente as pessoas físicas e as pequenas empresas, se não forem feitas as devidas adequações as realidades distintas do país. “a medida vai vão atingir cidades que tem uma boa infraestrututura, mas vai prejudicar bastantes municípios como João Pessoa, que não tem pavimentação em grande parte das suas ruas”. De acordo com a Secretaria de Planejamento d o município, João Pessoa tem aproximadamente 2 mil ruas sem calçamento.   

Na reunião, de acordo com Irenaldo, a Sinduscon vai pedir a Caixa que leve em consideração as particularidades de João Pessoa e também que respeite os contratos que foram feitos com base na antiga regra. “Tem muita gente com construções em andamento. É preciso que se permita que essas pessoas concluam os seus empreendimentos feitos com base nas antigas regras”, disse Irenaldo.

Outro ponto de discussão importante, segundo o presidente do Sindicato, é cobrar do Pode Público o seu papel. “O que a Caixa quer são melhorias na infraestrutura das cidades, o que é papel do Pode Público. Esse dever, das prefeituras, dos estados, não pode ser repassado para a construção civil”.

Lindjane Pereira

Fonte: PB Agora

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