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terça-feira, fevereiro 01, 2011

Governo adia para quinta reunião com Centrais Sindicais

Da Folha

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O governo adiou para sexta-feira a próxima rodada de negociação sobre o salário mínimo com as centrais sindicais.
A Força Sindical chegou a divulgar na tarde de hoje que a reunião estava confirmada para a manhã desta quarta-feira.
No entanto, 40 minutos depois, a Secretaria-Geral da Presidência soltou uma nota transferindo o encontro para o dia seguinte. Duas horas depois, a negociação foi novamente adiada em uma mensagem com o nome de "errata".
Pelo governo participará da negociacão os ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), Guido Mantega (Fazenda) e Carlos Lupi (Trabalho).
Estarão ainda na reunião representantes de cinco centrais sindicais --CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical, CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), UGT (União Geral dos Trabalhadores) e NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores).
Na sexta-feira, a presidente Dilma Rousseff endureceu o discurso e disse que a oferta do governo para o salário mínimo será mantida em R$ 545.
Segundo ela, uma discussão simultânea do reajuste da tabela do Imposto de Renda nas negociações "não é correta".
"O que queremos saber é se as centrais querem ou não a manutenção do acordo [feito com o governo Lula] pelo período do nosso governo. Se querem, o que nós propomos para esse ano é R$ 545", disse.
O governo já vem pagando R$ 540, valor reajustado no final do governo Lula. As centrais querem R$ 580.
Após a declaração, a Força Sindical prometeu reagir. "Se ela [Dilma] tiver jogando duro, vamos ter que ir para o Congresso, pressionar, fazer manifestações, pôr aposentados no Congresso", disse o presidente da central, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP).
O presidente da CUT, Artur Henrique, afirmou que a central não aceitará o valor de R$ 545 e que continuará a pressionar o governo.
"Vamos manter um processo de mobilização e de pressão", disse Henrique.
Para o sindicalista, o problema do governo não é o reajuste de 2011, mas o do próximo ano. "A política de valorização do mínimo vai fazer com que, em 2012, o reajuste seja de 13% a 14%."

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