Siga-nos Você Também!

quinta-feira, fevereiro 24, 2011

Dilma vence fácil também no Senado, e salário mínimo será de R$ 545

Maurício Savarese e Camila Campanerut
Do UOL Notícias
Em São Paulo e em Brasília

Comentários [16]

LEIA MAIS

Por ampla margem, assim como tinha acontecido na Câmara dos Deputados, a presidente Dilma Rousseff fez valer sua vontade no Senado nesta quarta-feira (23) e aprovou para este ano sua proposta de salário mínimo de R$ 545. Os governistas derrotaram duas emendas com valores maiores sugeridos pela oposição, que prometeu apelar ao STF (Supremo Tribunal Federal) para barrar o dispositivo que permitirá ao Palácio do Planalto usar decretos para aprovar os próximos aumentos.

Depois de aprovar o texto-base que fixou o reajuste do salário mínimo em R$ 545, os senadores rejeitaram emendas que elevariam o valor para R$ 600, conforme o pedido do PSDB, ou para R$ 560, de acordo com o texto do Democratas. A primeira foi rejeitada por 55 votos contra, 17 a favor e cinco abstenções. A segunda foi repelida por 54 votos --19 votaram a favor e quatro se abstiveram. Até a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), ferrenha oposicionista, chegou a apoiar a proposta dos governistas, mas na votação se absteve.

A emenda contrária à política salarial via decreto do Palácio do Planalto foi derrotada por 54 votos. Os oposicionistas, que fizeram inflamados discursos contra a medida, atraíram 20 parlamentares, enquanto três se abstiveram. Estavam ausentes na sessão os senadores Cristovam Buarque (PDT-DF), que se recupera de uma cirurgia, e Cyro Moreira (PSDB-GO), suplente do governador goiano, Marconi Perillo.

O projeto segue para sanção da presidente, que deve sancioná-lo até o fim do mês. Dessa forma, o mínimo de R$ 545 passa a valer a partir de março. O resultado, assim como a vitória fácil na Câmara, já era previsto pelos oposicionistas ao longo do dia. Na terça-feira, emissários do governo foram ao Senado para pressionar os parlamentares. Em seu discurso, Pedro Taques (PDT-MT), denunciou ameaças para que votasse junto dos governistas. Ele votou contra.

Nenhum comentário:

Postar um comentário