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sábado, março 12, 2011

Tsunami chega enfraquecido a Equador e Chile

 

Terremoto de 8,9 graus na escala Richter que atingiu o Japão causou ondas gigantes

Do R7, com agências internacionais

 

Eliseo Fernandez/11.03.2011/ReutersEliseo Fernandez/11.03.2011/Reuters

Moradores de Viña del Mar, no Chile, observam praia durante vigência de alerta de tsunamie

O tsunami provocado pelo terremoto de 8,9 graus na escala Richter que atingiu o Japão nesta sexta-feira (11) chegou ao Equador e ao Chile, mas provocou apenas danos menores, informaram as autoridades dos países sul-americanos.

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Fortes ondas avançaram sobre o litoral das Ilhas Galápagos, no Equador, durante a noite desta sexta-feira, inundando praias e áreas costeiras, mas sem deixar vítimas, informou o presidente equatoriano, Rafael Correa.
- O momento de maior risco passou. Os danos foram mínimos.
Na ilha de San Cristóbal, o mar recuou 30 m e depois invadiu a zona urbana. Correa disse que houve prejuízos, mas que "a população não correu perigo", segundo um relatório da Marinha equatoriana.
Um oficial das Forças Armadas do Equador disse que uma onda "provocou o desprendimento de um dique e vários barcos foram deslocados".
Na ilha de Santa Cruz, a maré baixou cerca de 2 m em apenas quatro minutos e "a capitania foi inundada", disse Correa.
Galápagos é formado por 13 ilhas principais, incluindo San Cristóbal e Santa Cruz, e por 17 ilhas menores.
O Equador retirou mais de 240 mil pessoas que vivem nas regiões litorâneas do país e de Galápagos. Correa pediu que os moradores dessas áreas continuem longe de seus lares ou que durmam em outros locais até que o alerta seja oficialmente retirado.
No Chile, o jornal La Tercera informa que o mar recuou cerca de 15 m na região de Dichato, no litoral central do país, para depois invadir a zona costeira. Não há relato de danos importantes.

A administradora municipal de Biobío, Jacqueline van Rysselberghe, disse que a água do mar subiu por um rio da região e inundou a área conhecida como Villarica. Enquanto isso, perto dali, em Talcahuano, a água ultrapassou em cerca de 4 m seu nível normal para o horário.

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, ordenou a retirada de todos os moradores das regiões de risco.
- Aprendemos com [o terremoto de] 27 de fevereiro do ano passado. É melhor prevenir do que remediar.
Até agora não houve relato de danos importantes na costa chilena, embora fontes locais tenham relatado alterações da maré na ilha de Páscoa, que foi parcialmente esvaziada diante do risco da chegada de ondas gigantes.
O país chegou a deslocar militares para a cidade de Iquique para garantir a retirada ordenada dos moradores. O ministro do Interior do Chile, Rodrigo Hinzpeter, disse que as ondas chegaram a San Felix, Arica, Bahía Paraíso, Pisagua, Tocopilla, Tal Tal e Huasco sem causar "danos significativos", apenas provocando variações no nível do mar.
No total, o Chile retirou de áreas de risco cerca de 500 mil pessoas, segundo fontes do Ministério do Interior citadas pelo La Tercera.
Japão tem 215 mil em abrigos de emergência

Ao menos 215 mil pessoas estão instaladas em abrigos de emergência no leste e no norte do Japão, informou a polícia neste sábado (12), um dia após o terremoto que abalou o país.

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O número inclui mais de 100 mil pessoas retiradas da Prefeitura de Fukushima, onde há risco de vazamento em duas centrais nucleares.
Na usina nuclear de Fukushima 1, o governo decretou uma área de isolamento de 10 km de raio, levando à retirada de 45 mil habitantes, antes da liberação do vapor radioativo para aliviar a pressão no reator.
Em Fukushima 2, outra central nuclear que também liberou vapor radioativo, a área de retirada foi de 3 km de raio.
O tremor de 8,9 graus seguido por tsunami que atingiu o Japão nesta sexta-feira deixou 487 mortos, 725 desaparecidos e 1.046 feridos, segundo o último levantamento da polícia.
Apenas no litoral de Sendai, na prefeitura de Miyagi, varrido por um tsunami de 10 m, foram encontrados 200 corpos.

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