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quinta-feira, março 17, 2011

Você sabe o que é PRIAPISMO?

 

O que é?

É uma ereção persistente (mais de 4 horas), freqüentemente dolorosa, desencadeada ou não pela atividade sexual. O nome priapismo vem da mitologia grega na qual Príapo, filho de Afrodite, era conhecido pelo seu falo longo e ereto. É uma emergência urológica!

A sua ocorrencia é baixa: 1,5 casos por 100000 habitantes por ano. Em homens acima dos 40 anos, a incidência aumenta para 2,9 por 100000 habitantes por ano.

Como se desenvolve?

O priapismo pode ocorrer em qualquer idade. Na adolescência está muitas vezes associado à doenças do sangue, como a leucemia e anemia falciforme. Nas demais idades, geralmente é idiopática (sem causa específica). Nos idosos pode estar associada a neoplasias. Vários fatores estão relacionados como possíveis causadores de priapismo: abuso de álcool ou drogas, traumas genitais, doenças inflamatórias. A causa idiopática (desconhecida) é a mais freqüente. A utilização de drogas injetadas diretamente no pênis (no corpo cavernoso) a fim de provocar ereções tem aumentado a freqüência de priapismos. Dentre essas drogas, a que causa mais priapismo é a papaverina.

O que se sente?

O paciente queixa-se de uma ereção que não regride e é acompanhada geralmente de dor.

Como o médico faz o diagnóstico?

O diagnóstico é simples baseado na história do paciente. Ao exame físico, nota-se uma ereção do pênis sem a participação da glande ("cabeça" do pênis) e dos corpos esponjosos (tecido que envolve a uretra). Logo, se trata de uma ereção dos corpos cavernosos exclusivamente.

Como se trata?

Existem dois tipos de priapismo. O priapismo de baixo fluxo (venoclusivo), mais frequente. Está associado à diminuição do retorno venoso. É doloroso devido à má oxigenação do pênis. O outro tipo é o de alto fluxo (arterial), menos frequente. É indolor e geralmente causado por trauma peniano.

Através da análise do sangue coletado do pênis diretamente (gasometria dos corpos cavernosos) tem-se uma diretriz para o tratamento, que pode se constituir em:


aspiração do corpo cavernoso (drenagem)


aspiração do corpo cavernoso com injeção de drogas vasoativas (vasoconstritores)


aspiração e lavagem do corpo cavernoso


tratamento cirúrgico (a fim de criar comunicações entre o corpo cavernoso e corpo esponjoso)

Nos casos em que não há resolução do priapismo ou que este permaneceu várias horas sem tratamento, ocorre a fibrose dos corpos cavernosos com comprometimento futuro das ereções. A única solução é a prótese peniana.

Como se previne?

Como na maioria das situações o priapismo é idiopático, fica difícil a prevenção. Os pacientes que usam drogas intracavernosas para promover a ereção devem ser alertados para o risco de priapismo. Se a ereção perdurar por mais de 2-3 horas após a aplicação da droga, um serviço de emergência ou um urologista deve ser procurado. Nos casos em que o priapismo é ocasionado por drogas via oral, estas deverão ser evitadas. Para pacientes com doenças sanguíneas, a hidratação, oxigenação, alcalinização, transfusões e outras alternativas mais específicas são necessárias.

Fonte: ABCD SAÚDE

 

Ereção já dura quase 15 dias

A esposa do homem que está com ereção há quase 15 dias revelou hoje no programa Correio da Manhã, comandado por Samuka Duarte e Emerson Machado, que as sessões de sexo do casal não têm resolvido o problema.

OUÇA ÁUDIO DA ESPOSA

Leia mais: 'Ereção já dura 10 dias', diz homem

“Ele continua desse jeito esse tempo todo e não baixa de jeito nenhum”, disse a mulher, que não quis se identificar.

O homem, de 40 anos, foi atendido no Hospital de Emergência e Trauma. Ao médico, ele disse que a ereção ocorreu depois de consumir bebida alcoólica com amendoim.

“Estamos os dois sofrendo: estou toda assada e ele sente muita dor”, revelou a mulher.

O Processo da Ereção
Sem estímulo sexual o pênis deve permanecer flácido ou relaxado. O pênis começa a intumescer quando o gatilho erótico do cérebro é disparado por estímulos eróticos - cheiro, visão, som, toque ou memória. Quem controla esta reação é a testosterona.

O cérebro comanda uma série de reações para nervos, vasos e músculos, que culminam com a ereção. Os corpos cavernosos enchem-se de sangue e o pênis torna-se rígido. As veias internas são comprimidas para evitar a saída de sangue.

Qualquer falha nesta reação em cadeia pode resultar numa disfunção erétil.

A falta de vontade (libido) para sexo, como a que ocorre no indivíduo hipoativo, ainda não tem tratamento. Isto é, não existe remédio que deixe o indivíduo "tarado" por sexo. Cada pessoa (ele ou ela) tem seu "apetite sexual" próprio.

Causas da Disfunção Erétil
- Psicogênica (Psicológica):
A DE de causa psicogênica (origem psicológica) pode se manifestar de várias maneiras, como ejaculação precoce ou retardada, dor ao ejacular e a própria impotência.

Na mulher pode se manifestar em vaginismo, que é a falta de lubrificação ou transudação vaginal, para receber o pênis. Ambos os sexos podem apresentar perda da libido (vontade, desejo sexual), dispareunia (dor às relações sexuais normais), falta de orgasmo e fobias (medos) sexuais. Problemas orgânicos, como diabetes, câncer, arteriosclerose, lesões neurológicas, etc. levam freqüentemente a complicações de ordem psicológica, portanto, devemos tratar ambos os problemas.

Assim, o indivíduo que sai de uma experiência desagradável, como a perda da ereção ao fazer sexo com uma mulher muito atraente, a ejaculação muito rápida na mesma situação anterior, faz com que o homem, na próxima relação relembre tais "fracassos" e fique esperando novamente por eles, até formar-se aí um circulo vicioso.

O homem não tem como "fingir", simular uma ereção. Ou ele a têm ou não. Esta responsabilidade, cria uma ansiedade (que poucos sabem lidar sem ajuda externa) que leva à repetição da decepção sexual. Também é importante ressaltar que vivemos num mundo onde existe, hoje, pornografia acessível a todos, em todas as idades.

As situações vistas na tela, onde atores encenam sexo com uma "performance" invejável, são bastante artificiais quando comparadas às vivenciadas na "vida sexual real". Essa "ansiedade de performance" ou melhor medo de falhar, ou de ser rápido demais ou de não satisfazer, pode se tornar um problema obsessivo (mania) ao homem, que procura sempre um desempenho excepcional. A seguir, apresentamos os fatores etiológicos, predisponentes (facilitam o aparecimento), precipitantes (desencadeiam) e mantedores da DE Psicogênica.). Ver tratamento psicoterápico.

- Vascular: arteriosclerose, trauma, fuga;
- Neurológica: Neuropatia diabética, esclerose múltipla, álcool, trauma medular, prostatectomia radical.
- Hormonal: Hipoandrogenismo primário ou secundário.
- Psicológica (principalmente em jovens): Ansiedade, depressão, culpa.
- Drogas: maconha (pode provocar esterilidade), álcool, heroína, cocaína, barbitúricos, anti-depressivos.

Adriana Bezerra

Fonte: Portal Correio

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