Foto: Paraibaonline
O secretário de Administração do Estado, Gilberto Carneiro, comentou na tarde desta sexta-feira (21), a demissão de 50% dos prestadores de serviços do Estado, determinada pelo Ministério Público Estadual.
Em entrevista à Rádio Correio FM, o secretário ponderou “que não haverá mais desligamentos e que o objetivo da medida foi reequilibrar a folha de pagamento do Estado.”
- Ao assumir o governo, encontramos um grande quantitativo de prestadores de serviços. Dentro do termo de ajustamento de conduta que foi firmado com o Ministério Público, buscamos preservar as pessoas que tinham mais tempo de serviço – disse Carneiro, ao justificar os critérios estabelecidos para as demissões.
Segundo ele, “a princípio o governo utilizou o critério do Marco Legal. Ou seja, os contratos de dois anos, que foram encerrados em dezembro, não foram reservados.”
- Se essas pessoas entraram em determinada gestão, foi coincidência. Isso nada a tem a ver com o mandato anterior – explicou o secretário.
Dentre as pastas mais atingidas pelos cortes, segundo informou Carneiro, estão a área da educação, da saúde e do desenvolvimento humano.
- Na educação todos os foram desligados, já que em janeiro as escolas estão de férias. Mas, na área da saúde, apenas 50% dos prestadores de serviço, em virtude dos serviços essenciais da administração que não podem parar – comentou.
O secretário concluiu dizendo que a medida “irá trazer uma economia significativa para a folha de pessoal. A Secretaria de Educação está fazendo um recadastramento do pessoal da educação para efeito de definir o quantitativo que retorna a partir de 01 de fevereiro, quando as aulas retornam.”
- Nesse recadastramento serão preservados aqueles que têm mais tempo de serviço, estiverem em área considerada essencial e qualificação profissional – arrematou Carneiro.
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