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sexta-feira, janeiro 28, 2011

Melhor Hospital de Trauma do país continua fechado, enquanto isso governo gasta 1.1 mil para manter “sucata hospitalar”

htrau.jpgDurante entrevista ao Programa Correio da Manhã, o diretor geral do Hospital de Urgência e Emergência, e também do Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, Doutor Geraldo Antonio Medeiros, revelou seu desejo de por em funcionamento o Hospital de Emergência e Trauma de Campina, que segundo ele é o melhor do Brasil em termos de instalações físicas e de aparelhagem.
“Pra quem é da área como nós, que conhecemos vários hospitais de trauma no país, nós consideramos aquele hospital como o melhor hospital de trauma do Brasil. E isso não só através das instalações físicas, mas também como a aparelhagem.” Relatou Medeiros.
Na oportunidade ele disse que a inauguração do hospital depende apenas da determinação do Secretário de Saúde e do próprio governador, a quem ele já manifestou a necessidade urgente de funcionamento. “Estamos levando essa idéia pra o secretário, cabendo a ele determinar ou não a abertura da unidade nova” disse.

Questionado se o atual contingente de servidores atenderia a demanda da nova unidade, Geraldo Medeiros, afirmou que quanto a recursos humanos não ha problemas, já que atualmente existe um contingente de: 51 fisioterapeutas, 39 assistentes sociais, 145 enfermeiros, 450 técnicos de enfermagem entre outros, o que permite o funcionamento normal da nova unidade.
“Nós manifestamos isso junto ao Secretário de Saúde, para que nós possamos o mais breve possível e progressivamente transferir o atendimento para aquela unida, porque essa unidade antiga é uma obra privada em que o custo é muito elevado com um prédio que diariamente apresenta problemas” revelou o gestor.
De acordo com o ele, o Estado  gasta apenas com a manutenção da unidade antiga e precária cerca de um milhão e cem mil por mês, havendo ainda da gestão passada uma divida de um milhão e oitocentos mil. Ainda de acordo com ele ao assumir a direção do hospital encontrou a unidade hospitalar sem raio X, com o fornecimento de carne suspenso e que nem mesmo dotação orçamentária existia, tendo ele que se valer de amizades para solucionar de forma emergencial o problema do raio X.
Ainda de acordo o Diretor Geral, para que o Hospital de Urgência e Emergência não fechasse de vez, ou mesmo, continuasse pondo em risco a vida dos pacientes, foi preciso transferir alguns equipamentos do novo Hospital de Trauma. “Estamos transferindo equipamentos da unidade nova para unidade velha para que a população não corra risco de vida como estava ocorrendo”, disse.

Fonte: Política da Paraíba

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