PMCG se sensibiliza com drama de funcionária e suspende ‘folga’ em creches no Dia da Mulher

Um gesto de compreensão e sensibilidade. Essa foi à atitude da Prefeitura Municipal de Campina Grande ao tomar conhecimento do drama de uma mulher, que preferiu não se identificar, mãe solteira, que se viu desesperada ao perceber que as creches do município poderiam amanhecer fechadas devido a um ponto facultativo em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres nesta quinta-feira (08).

Em relato emocionado enviado a reportagem do PB Agora, a funcionária explicou que não tinha com quem deixar o filho e que, se as creches não funcionassem nesta quinta-feira (08), ela teria que faltar ao expediente e correr o risco de perder o emprego pela ausência não justificada. Como ela tem o emprego como a única fonte de renda, ela não poderia arriscar se ausentar.

“Gostaria muito de não precisar me identificar, mas se preciso for o farei. A verdade é que sou mãe de um menino o qual ainda é um bebê e que é usuário de uma das creches de Campina Grande, precisei deixar meu filho na creche, primeiro pela necessidade, pois sou uma mulher que trabalha e não tenho ninguém que possa cuidar do meu filho enquanto estou fora, segundo por achar que deixando na creche minha criança estaria, completamente, amparada pela boa estrutura, tanto no porte físico do imóvel, quanto no corpo de professores que lá encontrei”, dizia o relato, que foi completado pelo seguinte apelo: “Apelo para o senhor que interceda por nós mães para que no dia 08 as creches funcionem normalmente, visto que é o dia da mulher e as mães (mulheres) de campina não podem ter como presente uma carta de demissão”.

A reportagem do PB Agora entrou em contato com a Prefeitura de Campina Grande, mais precisamente junto a Secretaria de Educação, e repassou

a informação sobre o drama da funcionária.

A Secretaria tomou as providências e para não prejudicar uma mulher, justamente no dia em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, decidiu suspender o ponto facultativo que seria dado nas entidades por entender que muitas mulheres poderiam ser prejudicadas com a atitude. 

PB Agora