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segunda-feira, março 19, 2012

Governo prevê mais vazamentos de óleo na Bacia de Campos

Do SRZD

Um estudo feito pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) e pelo Ibama, constatou que o afundamento do solo e as fissuras nas rochas detectadas na semana passada podem atingir 3,5 quilômetros, uma área com diâmetro total de sete quilômetros. O governo trabalha com a hipótese de vazamentos em série no local, após o anúncio do segundo derramamento de petróleo no campo de Frade, da Chevron, na Bacia de Campos.

A preocupação seria grande porque não há tecnologia disponível para resolver o problema. A Chevron afirmou que a decisão de suspender temporariamente a produção foi uma medida de precaução e visa à realização de um estudo técnico para o melhor entender a estrutura geológica. "O campo é muito mais complexo do que os estudos revelaram", admite.

"A área está muito fragilizada. Todo o solo dessa região, em um diâmetro de sete quilômetros, pode afundar. O óleo está saindo pelas fissuras, que ainda não foram dimensionadas. Ou seja, ninguém tem um conhecimento sobre o que está acontecendo", disse a fonte ao "Globo".

O Ministério Público Federal (MPF) e a ANP afirmaram que irão processar a Chevron pelo novo vazamento e todos os envolvidos serão responsabilizados. O juiz de plantão da 4ª Vara Criminal proibiu que estes profissionais saíssem do país foi uma medida cautelar. A petrolífera reafirmou que nem ela nem seus executivos foram notificados formalmente sobre a ação judicial que impediria a saída destas pessoas do Brasil.

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