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sexta-feira, outubro 21, 2011

Ilhéus: Lixo hospitalar será incinerado após perícia

Do Atarde on line

Divulgação / Polícia Civil

Loja de <br />tecidos abriu normalmente nesta quinta

Loja de tecidos abriu normalmente nesta quinta

A polícia aguarda o final das investigações para incinerar os 830 kg de lixo hospitalar apreendidos na loja Agreste Tecidos, no centro de Ilhéus (a 433 km de Salvador), que comercializava o material. Entre os objetos recolhidos, lençóis, fronhas, calças, camisas, vestimenta própria para cirurgia, jalecos e lenços. Algumas peças, segundo a polícia, apresentando manchas parecidas com as de sangue humano e outras com a inscrição “infectante”.

“Vamos investigar,  por meio das logomarcas estampadas nos tecidos, a origem desse material para saber a procedência e de que forma chegava aqui”, informou a delegada Andréa Oliveira, titular da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), que investiga o caso.

No final da manhã desta quinta,20, um perito do Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Ilhéus, que não quis se identificar, esteve no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), onde o material está armazenado, e recolheu algumas peças. “A amostra será encaminhada ao laboratório para análise”, explicou.

Enquanto isso, a loja onde o material foi apreendido, na Rua Almirante Barroso, reabriu normalmente, e muitos clientes compravam tecidos no local.  “Não sabia que essa loja vendia lixo hospitalar”, surpreendeu-se uma senhora que tentava comprar  no estabelecimento.

Funcionários, que não quiseram comentar o fato, apenas indicaram o nome de Edmilson – que seria o dono da loja –  e um telefone celular para contato, mas  todas as chamadas feitas pela reportagem caíam na caixa de mensagem.

Depoimentos -  Ainda na quarta-feira, Bruno Santos, filho do proprietário da Agreste Tecidos, disse na delegacia que as peças eram compradas como retalhos em empresas do Sul do País e revendidas em Ilhéus como roupas usadas.

Nesta quinta à tarde, uma fiscal da Vigilância Sanitária que acompanhou a operação policial foi ouvida na delegacia. “A oitiva dela é só para materializar a apreensão do material”, disse a delegada. Quanto ao proprietário da loja, a policial explicou que  será indiciado no Artigo 56 da Lei 9.605/ 88, de crimes ambientais, cuja pena é de 1 a 4 anos de prisão.

A titular da DRFR  informou ainda que ficou sabendo que “em outras cidades também existe comercialização de material semelhante. E já acionamos outras coordenadorias de polícia para apurar a informação”, disse.

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