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segunda-feira, setembro 03, 2012

Durante assembleia, professores e servidores do IFPB decidem manter greve

Diego Nóbrega (Jornal Correio da Paraíba)Estudantes apoiam movimento grevista

Estudantes apoiam movimento grevista

Durante assembleia realizada na tarde desta segunda-feira (3), os professores e servidores técnico-administrativos do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) decidiram manter o movimento grevista. A paralisação ocorre desde o dia 05 de junho e conta com o apoio dos estudantes.
De acordo com o coordenador de formação e política do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior do Estado da Paraíba (Sintespb), Júlio Zinga, não houve negociação entre os servidores e professores com o Governo Federal. Uma nova assembleia ainda não tem data prevista para acontecer. A sugestão do sindicato nacional é de que o movimento acabe no próximo dia 10.
Com o envio do orçamento de 2013 pelo governo ao Congresso, na última sexta-feira, as mobilizações agora deverão ser focadas nos parlamentares. Policiais federais e professores da UFPB e UFCG continuam em greve por tempo indeterminado. Os servidores do IBGE e Ministério da Saúde retomaram suas atividades nesta segunda-feira. Na Paraíba, das 11 categorias (de nove órgãos) que deflagraram greve desde maio, sete já decidiram pela volta ao trabalho.
Segundo o Governo Federal, foram firmados acordos com mais de 1 milhão de funcionários e garantidos aumentos que vão gerar um impacto de R$ 8,9 bilhões ano que vem. De acordo com Adolfo Wagner, do comando de greve estadual do IFPB, a recomendação do Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica) ainda precisa ser aprovada pela assembleia, mas a expectativa é de que a greve acabe nos próximos dias. As duas categorias dos institutos federais foram contempladas com aumentos no orçamento do ano que vem, mas em percentuais menores que os reivindicados.
“Nacionalmente, nós chegamos à conclusão de que com o envio do orçamento ao Congresso serão necessárias novas iniciativas, que dependem do fim da greve”, afirma Adolfo Wagner, explicando que, daqui para diante, os instrumentos de protesto serão atos públicos, ocupações de reitorias e audiências públicas.

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