Siga-nos Você Também!

quinta-feira, julho 21, 2011

Pesquisadores descobrem gene que altera sexo masculino em feminino

Preservação do chamado DMRT1 mantém características das células do homem

Do R7

imageCientistas da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, descobriram que a remoção de um gene localizado nos testículos podem transformar células femininas em masculinas. Os resultados do estudo foram publicados na revista científica Nature.

A equipe de pesquisa, liderada pelos especialistas David Zarkower e Vivian Bardwell, do Departamento de Genética, Biologia Celular e do Desenvolvimento da universidade, descobriu que o gene chamado DMRT1 é um fator determinante na definição dos gêneros. Os testes foram feitos com ratos.

Segundo o próprio Zarkower, os cientistas já sabem que a determinação final do sexo é do embrião e dos cromossomos sexuais. Mas agora eles descobriram que, com a remoção do gene DMRT1, os testículos passaram a se parecer mais com os ovários.

Pesquisas anteriores também mostraram que a remoção de um outro gene, batizado de FOXL2 e presente nos ovários, faz com que as células femininas passem por transformações e se pareçam mais com os testículos. De acordo com Zarkower, líder da pesquisa, quando preservadas, as gônadas devem manter a determinação original de sexo pelo resto da vida.

Para a comunidade de pesquisa genética, essa nova compreensão é um avanço. Os resultados fornecem uma visão sobre como transformar um tipo de célula em outra - processo conhecido como reprogramação. O trabalho mostra que a determinação do sexo em mamíferos pode ser surpreendentemente propenso a mudar, e deve ser mantido ativamente ao longo da vida de um organismo.

- As descobertas têm implicações importantes para nossa compreensão de como reprogramar células para assumir diferentes identidades, e pode lançar luz sobre a origem de algumas doenças humanas e até para a reversão de sexo.

O gene DMRT1 já foi associado a cânceres humanos. Mas, ao menos, uma boa notícia: os pesquisadores esperam que a descoberta possa fornecer mais pistas sobre a doença.

Nenhum comentário:

Postar um comentário