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terça-feira, janeiro 27, 2015

Após ato sem conflitos em SP, dispersão tem confusão e gás no metrô

Após três horas de caminhada pelas ruas da zona Oeste de São Paulo (SP) nesta terça-feira (27), terminou de forma pacífica o quinto ato contra a tarifa no transporte público. É a segunda vez que os atos de 2015 não registram confrontos entre a PM (Polícia Militar) e os manifestantes. Após o fim do protesto, houve confusão no metrô Faria Lima (linha 4-Amarela).
As manifestações anteriores foram marcadas por confrontos entre a polícia e manifestantes --um deles, no Tatuapé (zona leste), não registrou ocorrências. Também como ocorreu na zona leste, a confusão só aconteceu após a dispersão do ato. PMs usaram bombas de gás dentro da plataforma da estação de metrô Faria Lima, por volta das 22h50. Uma pessoa foi detida. 
Segundo o Twitter da PM, a ação policial aconteceu porque manifestantes teriam feito um cordão de isolamento para impedir usuários de acessar o metrô. Passageiros afetados pelas bombas da PM foram socorridos pelo GAPP (Grupo de Apoio ao Protesto Popular). Após o tumulto, a estação foi temporariamente fechada para os usuários e reaberta pouco depois.
Um novo ato está marcado para ocorrer na quinta-feira (29), às 17h, no vão livre do Masp.

Concentração

Os manifestantes começaram a se reunir às 17h, no largo da Batata, em Pinheiros (zona oeste). Em assembleia, os manifestantes decidiram por começar o ato pela avenida Faria Lima (no sentido Ibirapuera) e depois foram à pista local da marginal Pinheiros. Ao contrário do que foi informado, o ato terminou onde começou, no largo da Batata, e não no terminal Pinheiros.
A PM (Polícia Militar) havia informado que iria barrar tentativas de o ato seguir pela marginal Pinheiros ou avenida Paulista, mas após negociação com a major Dulcineia Lopes de Oliveira, do comando da PM, os manifestantes conseguiram a liberação da pista local da marginal Pinheiros para seguir com o protesto. 

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