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segunda-feira, janeiro 23, 2012

Atirador que causou pânico nas ruas de São Paulo é transferido para cadeia especial

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Do Uol

O administrador de empresas Michel Goldfarb Costa, 35, foi transferido no último sábado para a carceragem do 31ºDP (Distrito Policial), na Vila Carrão, na zona leste de São Paulo. De acordo com o delegado que chefia o inquérito, Marcos Manfrin, do 26º DP (Sacomã), Costa possui diploma universitário, por isso foi levado para o 31º DP, específico para presos com nível superior.

Suspeito de atirar em várias pessoas em fuga em um percurso de 40 km, Costa teve a prisão preventiva decretada na última sexta-feira (20) e estava preso desde o dia 11 deste mês. Segundo o delegado, que continua responsável pelo inquérito, ele deve receber nos próximos dias os laudos da perícia dos acidentes causados por Costa e também o exame toxicológico.

“Ainda faltam algumas testemunhas importantes se apresentarem, como as vítimas de um Kadett atingido por ele na fuga, cujo endereço afirmado à polícia não bate com o que buscamos”, disse o delegado, que não descarta a hipótese de Goldfarb ter sofrido um surto psicótico. “O exame toxicológico que vai apontar se ele estava sob efeito de drogas pesadas, que não achamos na residência dele. A hipótese de surto vai depender de um exame psiquiátrico que pode ser requisitado pelo Ministério Público, pelo juiz ou mesmo pela defesa dele."

O administrador já foi indiciado pelos crimes de tentativa de latrocínio, tentativa de homicídio, lesões corporais, porte ilegal de arma e disparo em via pública. A reportagem não conseguiu falar com a defesa do preso --o advogado Nicolau Aun Jr, que cuidava do caso, disse que não responde mais pela situação de Goldfarb.

Entenda o caso

No dia 9 de janeiro, segundo a polícia, Costa roubou e bateu diversos carros e atirou aleatoriamente nas pessoas e nos veículos que trafegavam pela zona sul de São Paulo e fugiu, deixando para trás dois baleados e automóveis destruídos.
Para justificar sua atitude, o administrador de empresas disse que "estava sendo ameaçado e perseguido por vizinhos". "Nesse dia [segunda-feira], senti que algo de ruim iria acontecer", afirmou ele em entrevista coletiva em frente à delegacia.

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