Do PB Agora
Cássio Cunha Lima (PSDB), ex-governador e senador eleito no Estado da Paraíba, foi o entrevistado do programa Trem das Onze. De inicio, Cássio, respondeu indagações dos interlocutores, a primeira fora á seguinte: O que falta para o senador Cássio assumir uma cadeira no Senado? “Falta apenas o ministro Joaquim Barbosa despachar o meu processo, pois outros despachos já foram despachados”. Na conclusão Cássio prosseguiu; “A cadeira do Senado não pertence a Wilson Santiago, pertence ao povo da Paraíba, prevaleceu á soberania popular, eu ganhei com soma superior a dele”.
O voto do ministro relator Gilmar Mendes – O senhor acha que a Lei Ficha Limpa é constitucional senador? “Eu acredito que nós não podemos levar pela comoção”, Cássio citou o período da Ditadura; Inelegibilidade não é sanção, inelegibilidade pode ser aplicada sim, mas para aqueles indivíduos que de fato tenham que ser punidos, a Lei não se aplica no caso de Cássio porque ele já cumpriu a pena de três anos. Cássio lembrou que a cidade de Cajazeiras, já foi por meio de decreto, capital do Estado, para realização de cirandas de cidadania. “A Lei da Ficha Limpa impõe rigores, mas deve ser aplicada na forma da lei”. Disse o senador se referindo ao programa social empreendido por ele quando governador.
Alfinetado em relação a Wilson Santiago – Cássio ressaltou que o ex-deputado federal continua teimando em buscar meandros para permanecer no Senado – “Eu me preocupo muito com políticos que não respeitam votos quantitativos como os meus, ele não deve ficar se agarrando numa cadeira dizendo que não sairá, eu ganhei pela quantidade, é muito estranho agir da forma que ele vem agindo, para ficar um mês ou dois meses há mais no cargo, eu fui eleito obtendo quantidade superior de votos, Wilson ficou em terceiro lugar seria bom que não se esquecesse”.
Desculpas pela morte do ex-vice-presidente – Em relação aos representantes do Estado não terem comparecido ao encontro na bancada federal em Brasília com Ricardo, Cássio disse que mais parece uma arenga, uma coisa mesquinha; “A Paraíba precisa rever essas questões pequenas”.
Pernambuco á frente da Paraíba – “Em 40 anos de luta, Suape/PE está mudando a cada dia com a economia aquele Estado, cresce. O Pernambuco se une quando o tema é união, os políticos da Paraíba precisam se espelhar nesse sentido”, afirmou Cássio.
Perguntado da participação de Deca no Senado – O senador foi enfático – “Meu objetivo quando ele (Deca) topou ser primeiro suplente da nossa chapa foi justamente para garantir a representação do Sertão, no Senado, portanto, a presença dele é a presença de um homem humilde que começou no Sertão, eu darei a Deca a oportunidade de representar o meu mandato, iremos trabalhar juntos sim, não só pelo Sertão, mas pela Paraíba”.
Dos 100 dias de Ricardo Coutinho – “Ricardo está indo muito bem, equilibrar um Estado não é tarefa fácil, mas Ricardo, mesmo com as dificuldades está no caminho certo, como toda política de responsabilidade fiscal é necessária cortar gastos, quando se chega ao patamar de encontrar 57% de despesas com a folha não é fácil, um volume de contratações de prestadores deixou a folha inchada, chegando ao ponto de ser ingovernável para qual gestor se manter sem intervenções duras”.
Sobre a demissão dos pro-tempores – “O afastamento dos pro-tempores de 15, 18 e 20 anos no Estado, estão sendo recontratados, já os que foram demitidos e não recontratados eles foram contratados de forma irregular pelo governo passado em caráter eleitoreiro e, dessa forma o governador não tem intenções de trazê-los de volta”.
Renovação do diretório estadual – Indagado sobre a sucessão do (PSDB/PB), se Cássio pretendia um confronto com o senador Cícero Lucena, o ex-governador informou; “Eu não vou ‘bater chapa’ (gíria local usada para designar confronto ou resultado de alguma coisa) com Cícero, eu vou buscar num consenso o resultado, portanto, com a renovação do diretório agora em abril iremos conversar com o presidente Sérgio Guerra e, juntos buscarmos um entendimento com todos os aliados, inclusive com o senador Cícero”.
Campanha para 2012 – “Na condição de senador, a agenda é menos atribulada eu pretendo me dedicar em prol dos companheiros de todas as horas, como fizeram comigo”.
Vinda á Cajazeiras – Quando é que o senador vem ao sertão? “Farei logo depois que for empossado, vou montar um escritório político em Campina Grande, no Brejo, e no Curimataú, numa maneira de me aproximar das diversas regiões do Estado, mas se for possível estarei em Cajazeiras, para participar da festa de Big Boy”.
Campanhas enfrentadas por Cássio – “Em dez eleições: eu obtive nove vitórias; fui prefeito de Campina Grande por três vezes, deputado federal por dois mandatos e governador da Paraíba por duas vezes 2003 a 2006 e de 2007 a 2009 e em 2010 quando fui eleito o senador mais votado do Estado”.
O ex-governador descumpriu a Lei de Responsabilidade Fiscal? – Indagado por um dos interlocutores; “Fica bem Dilma convidar José Maranhão para assumir cargos federais?” – Cássio; “Cabe ao Ministério Público tomar providencias, mas se fosse Cássio, era o maior estardalhaço deve ser porque eu não sou casado com desembargadora!”.
Cássio responde a pergunta de supostas perseguições de José Maranhão – “O senhor se sente perseguido pelo ex-governador Maranhão? “As instituições vez por outra tem pessoas que têm interesses diferentes aos nossos, já fui julgado por advogados de Maranhão, mas não cabe a mim, dizer que sou perseguido por Maranhão, pois nós vivemos num regime democrático”.
Muito cedo, mas… O interlocutor perguntou: ‘O senhor deverá apoiar RC para reeleição em 2014’? “Eu vou apoiar sim, Ricardo, não tenho projetos para 2014, abaixo ás especulações, os projetos de Ricardo são os projetos do senador Cássio e, conseqüentemente da Paraíba”.
No final da entrevista uma ouvinte do Bairro – Bancários em João Pessoa participou e informou da sua indignação dos primeiros meses de administração de Ricardo Coutinho e, Cássio como fiel aliado de RC trouxe alguns pormenores; “Eu respeito à opinião dela, pois é muito mais fácil julgar aquele que se ajoelha para juntar os cacos de um estado quebrado, que julgar aquele que quebrou o Estado”, finalizou. Da redação
Redação com Folha Vip de Cajazeiras
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