Do: R7
Compra da participação da Portugal Telecom pela operadora brasileira ajudou no negócio
A gigante espanhola das telecomunicações Telefónica registrou um aumento de 30,8% do lucro líquido em 2010, a R$ 23,63 bilhões (cerca de US$ 13,9 bilhões), fortalecido graças ao aumento de sua participação na operadora brasileira Vivo.
O faturamento também registrou alta, de 7,1%, a R$ 141,1 bilhões (US$ 83 bilhões de dólares), enquanto o resultado operacional do grupo antes da amortização (Oibda) aumentou 14%.
Em 2009, os lucros da Telefónica aumentaram bem menos, 2,4%, em um cenário econômico mundial e com a América Latina como motor de crescimento do grupo, como nos anos anteriores.
A empresa atribui o aumento dos rendimentos à "sólida evolução desta partida na América Latina (+13,3%)", e também na Europa (+12,7%), entre outras coisas.
"O forte crescimento registrados pela Telefónica América Latina e pela Telefónica Europa impulsionam a solidez da Telefónica, apesar da desfavorável evolução do negócio na Espanha", informou a companhia em nota.
A Telefónica destacou "a crescente contribuição da América Latina aos resultados do grupo, apoiada num comportamento positivo das operações e na maior exposição ao Brasil" depois da compra da participação da Portugal Telecom na brasileira Vivo em setembro.
A Telefónica comprou da Portugal Telecom (PT) sua participação na operadora Vivo por R$ 16,5 bilhões (cerca de US$ 9,75 bilhões). Até então, a Telefónica possuía 50% da Brasilcel (o holding que controla 60% da Vivo) e Portugal Telecom os outros 50%.
O aumento dos lucros deste ano se deve principalmente ao "impacto positivo derivado da revalorização da participação pré-existente na Vivo a seu valor razoável na data da aquisição", explicou o grupo.
A América Latina supõe 37% das rendas totais do grupo e acompanha a Europa com 31%, segundo a Telefónica, que insistiu na diversificação como uma das razões de seus bons resultados.
A empresa também continuou somando clientes no ano passado e aumentou o número de acessos 7,2% interanual, e por isso alcançam 287,6 milhões em todo o mundo. Principalmente cresceram na América Latina, 9%, frente aos 6,2% na Europa.
Os acessos móveis atingiram os 220,2 milhões (crescimento de 8,9% frente a 2009).
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